Com quase 8,6 mil painéis, a Pirâmide Solar do Caximba, instalada no antigo aterro sanitário do bairro foi inaugurada no último mês de março na capital paranaense.
A Pirâmide Solar do Caximba é a primeira usina solar em aterro sanitário da América Latina.e faz parte do programa Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas, por meio da produção de energia renovável, o que também resulta em economia aos cofres públicos.
Economia
A energia gerada pelos módulos fotovoltaicos da Pirâmide Solar é injetada na rede de distribuição da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e o valor é abatido da conta de energia do município. A economia estimada mensalmente é de 30% sobre o valor da conta de energia dos prédios públicos do município, o que pode representar, por ano, R$ 2.650.000, que poderão ser revertidos em benefícios à população.
A energia solar é conhecida como a matriz energética que menos emite gases do efeito estufa durante a sua geração, colaborando para as ações da cidade contra as mudanças climáticas. Além disso, é renovável e não esgota recursos naturais para a sua geração.
Emprego e renda, com mão de obra feminina
Parceria internacional
Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração, o projeto segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). É uma colaboração do grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia cidades no desenvolvimento de projetos para reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.
O programa é financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Números da Pirâmide Solar do Caximba
8,6 mil painéis
4,55 MWp de potência instalada
30% da energia dos prédios públicos do município
mão de obra 100% local
R$ 2,6 milhões de economia anual para os cofres públicos com gastos com energia da Prefeitura de Curitiba
Foto: José Fernando Ogura/SMCS
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